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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Veja repercussão do anúncio de renúncia do Papa Bento XVI

Antes de assistir sobre a repercussão da renúncia do Papa Bento XVI, vale apena uma breve reflexão!


O mundo parece se importar muito com a notícia. Países pobres ou ricos, Presidentes ou Reis, Igrejas...denominações das mais variadas! Todos parecem ter algo a dizer sobre a notícia que parece ter abalado mundo.

Os líderes católicos não parecem demonstrar tanto espanto, há um consenso no entendimento entre líderes católicos de que foi um ato humilde e corajoso, uma vez que o Papa  reconhece que sua saúde está abalada,  não o permitindo está diante da maior Igreja do Ocidente.

Reportagens publicadas na internet, vindo de outras religiões, parecem comemorar. Li por sinal, um texto da Assembléia de Deus, cujo título está lá: "Tudo para a Glória de Deus"! O mesmo texto sugere a decadência da Igreja católica.

O Programa "Advertência Final", num vídeo que resolvi postar neste Blog, faz uma explanação de aproximadamente 30 minutos, do Livro do  apocalipse, onde deixa explicado, numa interpretação bem própria dos evangélicos,  que o Papa João Paulo II pode ressuscitar, para que se cumpra o "sinal da besta".

Assim, fica entendido que a pessoa do Papa, no decorrer da história de sua existência, é sem dúvida uma das maiores autoridades mundial. Contestar tal autoridade, pode ser perigoso.

Se o Papa´é o sucessor de Pedro, e o que está escrito na Bíblia é verdade, foi o próprio Jesus Cristo quem deu a ele autoridade. Se o que está escrito na Bíblia não for verdade, e o Papa não for sucessor do Apóstolo Pedro, a quem Jesus falou: 

"TU ÉS PEDRO, E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA", ainda assim, continua sendo uma autoridade reconhecida por todo o planeta, com a grande responsabilidade de levar ao mundo a mensagem de Jesus Cristo. Se toda a autoridade e Santidade que a Igreja  católica atribui a ele for, digamos, fruto de puro fanatismo, porque ele seria a "besta" do Apocalipse? e quem deu aos "grandes intérpretes" evangélicos, o perfeito dom de interpretar? Quanto ao dia e a hora que nem mesmo Jesus Cristo sabia, de acordo com que está escrito no livro de Marcos, no capítulo 13. "Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai. 


Só como lembrete...

"...Hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos; ...Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que de antemão vo-lo tenho dito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis" (v. 11, 23-26).


http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante



"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus." I Co 10:31

 

SEGUNDA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2010


A RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI

A renúncia do papa Bento XVI

Por Roberto do Amaral Silva

O papa Bento XVI renuncia a um dos seus nove habituais títulos: o de “patriarca do Ocidente”. Ao abrir mão dessa honra, o líder da Igreja Católica tenta estreitar os laços com as igrejas ortodoxas, que surgiram do cisma de 1054. Mas é sabido que essas igrejas apresentam uma resistência muito forte, porque, à semelhança dos evangélicos, não aceitam a autoridade do papa.

Além disso, os ortodoxos divergem de outras práticas da igreja romana. Seus padres se casam e constituem família. As comunidades locais gozam de relativa autonomia, pois não possuem um sistema hierárquico semelhante ao papado romano. Isso significa que a autoridade não é restrita aos bispos, mas abrange a comunidade de todos os fiéis. Não veneram imagens de esculturas, usam somente os ícones, que são pinturas de “santos” ou anjos, o que não deixa de ser idolatria.

Há quem diga que, ao renunciar ao título em referência, o papa deseja, na verdade, se apresentar como “patriarca universal”.

É uma pena que o papa tomou essa decisão, de renunciar a um título, movido mais pela diplomacia no seu esforço ecumênico do que pela orientação das Escrituras. Por que o chefe da Igreja não abriu mão de ser chamado “vigário de Cristo”? Para começar, é bom recordar que “vigário” significa “substituto”.

Utilizado por todos os bispos do Ocidente europeu até o século 12, o título “vigário de Cristo” passou, depois desse período, a ser usado apenas pelos papas, indicando, dessa forma, a plenitude do poder papal. Indo mais longe ainda, o papa Inocêncio IV (1243–54), na Idade Média, chegou a intitular-se “vigário de Deus”. Conforme Hans Küng, um dos antecessores, Inocêncio III (1179-80) preferia o título de “vigário de Cristo” ao de “representante de Pedro [...] e, como papa, via-se colocado entre Deus e a humanidade”.

Já no limiar do século 20, o papa Leão XIII (1878-1903), declarou o seguinte, na Constituição Cristã dos Estados: “A divina autoridade da Igreja é suprema em sua própria esfera porque a Igreja é o lugar-tenente de Deus na terra”. Ora, ser o lugar-tenente é ser o substituto de outrem. Logo, o que Leão XIII quis dizer é que a Igreja Católica está no lugar de Deus no mundo e o papa, como Pontífice Máximo, é como se fosse Deus em forma humana. Ou seja, é o substituto de Cristo no mundo.

Isso significa ter autoridade para revelar novas verdades. Daí o dogma católico da infalibilidade papal, definido em 1870, no Concílio Vaticano I e referendado no Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica, publicado pelo papa João Paulo II, em 1993. Nesse catecismo, lemos: “O papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos bispos quer da multidão de fiéis. Com efeito, o romano pontífice, em virtude do seu múnus de vigário de Cristo e de pastor de toda a Igreja, possui poder supremo e universal. Ele pode sempre livremente exercer este seu poder”.

Se o papa é o fundamento da unidade, substituto de Cristo na terra e possui poder supremo e universal, conclui-se logo que toda a autoridade espiritual foi dada ao papa no céu e na terra.

Citando o documento Constituição Dogmática Lúmen Gentium, o catecismo ainda declara: “Quando, pelo magistério supremo, a Igreja propõe alguma coisa ‘a crer como sendo revelada por Deus’ e como ensinamento de Cristo, ‘é preciso aderir à obediência da fé tais definições’. Esta infalibilidade tem a mesma extensão que o próprio depósito da Revelação divina”.

Em outras palavras, se o magistério supremo está enfeixado nas mãos do papa, tudo o que é declarado por ele, na qualidade de “pastor e doutor”, aos fiéis é nova revelação e tem caráter doutrinário, pois o pontífice romano é infalível e o conteúdo desse ensino é entendido como revelação de Deus.

É redundante dizer que a denominação “vigário de Cristo” dada a qualquer líder eclesiástico não tem apoio bíblico. Jesus Cristo já alertara os discípulos do perigo da ostentação de certos títulos: “Mas vocês não devem ser chamados ‘rabis’; um só é o Mestre de vocês, e todos vocês são irmãos. A ninguém na terra chamem ‘pai’, porque vocês só têm um Pai, aquele que está nos céus. Tampouco vocês devem ser chamados ‘chefes’, porquanto vocês têm um só Chefe, o Cristo” (Mt 23.8-10, NVI).

Quanto ao título “vigário de Cristo”, só é cabível ao Espírito Santo, como declarou o Senhor Jesus: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (Jo 14.16). Só o Espírito Santo é o substituto de Cristo. Nós, cristãos evangélicos, não estamos sozinhos nem órfãos da presença do Senhor Jesus, que declarou que estaria conosco — na pessoa do Espírito Santo — todos os dias, até o fim dos tempos (Mt 28.20).

Nota:

1 KUNG, Hans. A Igreja Católica: história essencial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p.121.

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http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/02/veja-repercussao-do-anuncio-de-renuncia-do-papa-bento-xvi.html





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