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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

E a greve da PM continua


quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Terror na avenida dos Holandeses

Três homens armados entraram agora a noite na Reis Lanches, na avenida dos Holandeses e renderam os clientes da lanchonete.
Depenaram todas as pessoas que se encontravam no local e saíram tranquilamente a pés. Pouco tempo depois passaram duas viaturas. Os patrulheiros não se preocuparam em atender a ocorrência
Viaturas da PM com homens do Exército
A paralisação dos policiais militares, civis e bombeiros está causando estrago em todos os sentidos. O Governo precisa acelerar as negociações.A cada dia que mantem os policiais parados, aumenta o desgaste das instituições.
É o caso da Polícia Militar. Na noite de hoje, após o assalto na Reis Lanches, as pessoas começaram a criticar os policiais. A sociedade não presta atenção nos detalhes até que seja vítima. Há dias as viaturas da Polícia Militar estão trafegando na cidade mas ocupadas por homens do Exército.
No caso de hoje foi assim. As pessoas acharam que a culpa é de policiais, quando na verdade quem deixou de atender a ocorrência foram os homens do Exército.
Nem poderiam. O Exército treina seus homens para o combate e não para o policiamento preventivo. Aqui em São Luis, estão instruídos a trafegarem somente pelas vias principais da cidade.

Reunião termina sem sucesso. A paralisação continua

Terminou a reunião da comissão que discute as reivindicações dos policiais militares.
O Governo não está disposto a conceder mais do que 10,1 por cento de reajuste.
Os militares recusaram. Eles se dirigem agora para a Assembléia Legislativa onde vão expor a situação para os militares que estão acampados na sede do poder legislativo.

Policiais Civis alegam traição mas permanecem na Assembléia


Cabo Campos da Assepma, pede a Amon Jessen, presidente do Sinpol
que permaneça no movimento   Foto: Louremar Fernandes.

O casamento entres policiais militares e civis está em crise.

Na última meia hora os policiais civis acampados na Assembléia Legislativa do Maranhão, tomaram duas decisões diferentes. Primeiro resolveram sair do movimento, depois decidiram ficar.
Utilizando um carro de som postado na Assembléia, o diretor de comunicação do Sinpol Marcelo Penha e o presidente do sindicado Amon Jessen, anunciaram que estavam deixando de compor o movimento dos militares.
Civis e Militares fizeram um pacto. Cada uma das categorias só voltaria a trabalhar quando as duas tiverem as reivindicações atendidas. 
Marcelo Penha disse que ontem durante a reunião de negociação foi tratado somente do atendimento às reivindicações dos militares. Segudno ele, quando questionou o fato de que não estavam sendo deliberados assuntos dos policiais civis, recebeu como resposta de que o Governo não sabia de nada e que justamente por isso ele, João Alberto, não levou nenhuma proposta. 
Segundo Marcelo Penha, o coronel do exército Medeiros Filho disse que se sentia traído por nunca ter sido informado de que havia questionamentos da polícia civil e de que existiria um pacto firmado entre os representantes das duas categorias.
A gota d´água para os policiais civis deixarem a Assembléia Legislativa foi o fato de que Marcelo Penha, como representante do Sindicato dos Policiais Civis, não entrou na reunião que está sendo realizada na Ordem dos Advogados do Brasil.
Militares acampados reagem e gritam "Fica!"
Depois da explanação dos diretores do Sinpol, os militares acampados na Assembléia se manifestaram aos gritos de "Fica!", pedindo que os policiais civis permaneçam no prédio da Assembléia e aguardem a volta dos membros da comissão que continua reunida na OAB. 
Foram muitos apelos. Alguns líderes disseram que a decisão soberana de qualquer ato do movimento é da assembléia geral e não de membros da comissão. A maioria dos presentes acha que não é correto acabar com a paralisação sem que os pleitos dos policiais civis sejam atendidos.  

Comissão de negociação já está reunida

Foto tirada ontem quando líderes e o deputado Bira chegaram à OAB

http://www.louremar.com.br/2011/11/terror-na-avenida-dos-holandeses.html
A comissão formada para negociar as reivindicações dos policiais militares, civis e bombeiros já está reunida na OAB sob a presidência do secretário de governo João Alberto de Souza. O blog vai acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.
A paralisação pode acabar hoje.

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