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sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Primeiro Faixa Preta de karate no Maranhão

O SHORINJI KARATE (do Brasil)

Origem

O Okinawa-Karate, emigrou para muitas partes do Japão. Uma dessas emigrações levou-o à ilha de KYUSHU, Prefeitura de Kagoshima, cidade de Tak Shoku Koshu Sho, onde um jovem chamado TOSHIO MASU aprendeu-o com incontestável maestria na década de 30, tendo atingido o 3.º DAN (sandan) da faixa preta. Anos mais tarde transferiu ao seu filho MINORU, esse conhecimento com o nome de OKINAWA-KEMPO SHORINJI-KARATE, juntamente com um embasamento profundo de JUDO. Minoru Masu emigrou para o Brasil, no final da década de 50, fixando residência na região de Belém do Pará, norte do país, onde começou a ensinar "karate" e "judo" no dia 5 de maio de 1960, na ASSOCIAÇÃO SHUDO-KAN "D. LUIZ I".
Primeiro discípulo (de fora do Pará)

Em 1968, chegava a Belém, para prestar exames vestibulares para a Universidade, um jovem de nome comum: JOSÉ DE RIBAMAR, mas que se mostraria incomum numa arte onde poucos conseguem sê-lo. Ribamar, como ficou conhecido em Belém, terminou por encontrar Minoru Masu e dele tornou-se aluno e discípulo. Praticamente morando na academia de Masu, Ribamar mostrou-se um aluno excepcional, conseguindo aprender em curto espaço de tempo o que muitos levariam muitos anos. Em 1970 foi convidado (através do Comandante Gaudêncio) por um praticante maranhense, na ocasião faixa colorida de Karate Shotokan, para ministrar aulas numa academia que ele estava montando em São Luís. Esse conterrâneo era o Sr. Murilo Pinheiro, aqui reconhecido como o precursor do karate no Maranhão. No entanto, o primeiro faixa preta de karate do Maranhão foi aquele jovem que nós passamos a conhecer como PROFESSOR ZECA, José de Ribamar Alves, que se graduou faixa preta, com louvor em 1972, ano em que passou a dar aulas no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís e que em 1978 recebeu de seu mestre, Minoru Masu, o maior grau que o mesmo já dera a um aluno, o 2.º DAN (nidan).
Explicação

Uma pausa se deve aqui. _ Minoru Masu recebeu de seu pai o conhecimento e o grau de 3.º DAN (sandan), o mais alto que ele concedeu. Após a partida de seu filho para o Brasil, TOSHIO MASU não ensinou a mais ninguém, uma vez que o seu karate não existia mais na forma original, em Okinawa.
O karate do Sr. Masu não tinha muitos seguidores, por ser um sistema não alinhado com o karate modificado pelos mestres de Okinawa e por ser ensinado principalmente aos membros da sua clã. Isto fez com que praticamente desaparecesse em Kyushu, não se tendo notícias de seus seguidores nos dias atuais, o parente mais próximo desse karate é o "Shorinji-Ryu Lenshinkan Karate-Do", também de Kagoshima. Portanto, em Minoru Masu é que se concentra a continuidade do OKINAWA-KEMPO SHORINJI-KARATE de Toshio Masu.
A primeira expansão

O professor José de Ribamar Alves, preocupado com a eficiência do karate nos combates de rua, e tendo sofrido influência de várias modalidades de luta, modificou algumas técnicas e conseqüentemente os "kata" que delas dependiam e alguns novos foram acrescentados, muitas vezes a partir das seqüências de técnicas exigidas em exames de alunos de graduação alta. A maneira de lutar não sofreu muitas mudanças, mas o espírito combativo acentuou-se, sem contudo perder a elegância. Há mais de trinta anos, um karate que muito se assemelharia ao full-contact de hoje.
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