Encontrei uma resposta que
explica tão bem, que resolvi me
aprofundar no assunto.
A exemplo disso, verifique:
Alguém resolve acompanhar a um matador de aluguel, popularmente conhecido como
pistoleiro. O homem que acompanhou o pistoleiro, vendo que aquele era muito
valente determinado, e além disso com uma pontaria que ele nunca tinha visto.
Então entendeu porque aquele homem era o que era...não sabia como ia ser, andar
com alguém, que não tinha nada de comum.
Um certo dia, já
depois de mais ou menos 2 meses que andavam juntos, e já tinha presenciado como
aquele homem entrava em ação, meio com
medo, mas decidido a continuar o que aceitara, foi surpreendido pelo
pistoleiro. Bom, era uma boa pessoa, apesar de ser pistoleiro. Companheiro,
disse, já fazem 2 meses que andamos
juntos e não te conheço. tu sabes atirar? Parece que está decidido mesmo a
seguir comigo e agora resolvi lhe
perguntar isto. Bom respondeu Nicolau, talvez não tão bem quanto o senhor...e
ainda ia falar mas foi interrompido: o Senhor está no céu, te dirige a mim
apartir de hoje me chamando você. Continue falou o...bom, chamaremos agora pelo nome de Crachá, era
assim que ele era chamado. Não sei atirar como você, mas atiro. Nicolau, não
sei porque resolveu me acompanhar, se nem arma tu tens, e se tivesse eu não
teria aceito, mas, agora te digo: é preciso que sejamos parceiros, confio em
ti, aproveita pra treinar tiro, vou te dar uma arma, e espero que sejas sem
medo, podemos fazer tarefas juntos ou cada um para um lado, se aparecer
negócio. Aquela parecia uma idéia boa, até porque Nicolau já não tinha medo, já
presenciara alguns tombos, como se chama, ou como Crachá chamava sobre suas
vítimas, os alvos de suas empelheitas.
Agora Nicolau não se sentia tão
comum, e estava decidido a ser bom, afinal o que estava em jogo era a confiança
que Crachá acabava de depositar nele; por outro lado, já que acabava de ser
agraciado com a confiança e com uma arma, tinha que prosperar, pensava ele...foi
interrompido por uma ordem. Bom parecia
uma ordem, o tom era o mesmo, mas havia um compromisso, e a preocupação em corresponder às expectativas
do companheiro, que agora parecia mais um patrão, e Nicolau entendia como
ordem. Olha aqui, tenho um nome melhor pra um comedor de cabrito, meu
companheiro! Antes vou te dizer porque eu sou chamado de crachá. Crachá se
coloca no peito, na realidade eu ponho no peito de alguém uma mensagem para
despachá-lo pra outra vida, e por isso sou crachá.
Naquele momento, o até então
Nicolau, teve medo! Como alguém podia usar de tanta frieza pra comentar como
matava suas vítimas... mas tinha certeza de uma coisa, viraria pistoleiro ou Viraria
vítima de crachá. Disfarçou o medo e perguntou sobre o nome. Pode ser bom- bom,
é doce e parece não fazer mal a ninguém,
mas acaba em verme, comedor de cabrito! O comedor de cabrito saiu em sotaque de
gíria, e a decisão de ser até melhor que Crachá, se fosse o caso, estava firme; estava na guerra, e na
guerra, dizia Bom-bom, o Nicolau do passado, se mata ou morre...
Senhores, pra não me alongar
tanto, 2 anos depois, depois de várias
investidas juntos, e outras individuais, quase presos, por várias vezes,
admirado por Crachá pela pontaria que conseguiu; uma admiração que soava como
inveja, Bom-bom já não confiava mais em Crachá, que por sua vez tentava parecer
tranqüilo, o que pra Bom-bom parecia uma
armadilha, e pra não cair nela, decide numa tranquila manhã, quando ainda
dormia, dar cabo à vida de de Crachá....serás pior do que ele...
O mau por si se destrói...
E quando se junta a alguém bom?
Certamente não será melhor. Os discípulos de Jesus Cristo, se tornaram melhores
que Jesus? Impossível, eu diria. Pra começar, o bom é o limite que cabe ao
nosso próprio Deus, que nunca será igualado por ninguém...
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